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Escrito por Evany Nascimento Arte-educadora, com habilitação em Música   

Seg, 16 de Março de 2009 12:41

 Vai voando, contornando a imensa curva / norte –sul / Vou com ela viajando Havaí, Pequim / ou Istambul. Aqui o início do conhecimento sobre os lugares, sobre o mundo que nos rodeia. À medida que crescemos tomamos consciência do nosso espaço geográfico, percebemos que além das nossas casas existem outras casas, que além do nosso bairro existem outros bairros, que além da nossa cidade existem outras cidades, outros Estados, países, continentes, planetas... outras formas de vida? E assim vamos contornando a imensa curva ou o ciclo da vida humana. Lembra de algum texto que fale das fases da vida do homem? Saímos da infância, passamos para a adolescência, juventude, maturidade e ao chegarmos na velhice lá estamos agindo como crianças. Chegamos ao fim ou ao começo?

Pinto um barco a vela branco navegando / É tanto céu e mar num beijo azul / Entre as nuvens, vem surgindo / um lindo avião rosa e grená / Tudo em volta colorindo, / com suas luzes a piscar / Basta imaginar e ele está partindo, / sereno, lindo / E se a gente quiser, ele vai pousar. Todos nós, em algum momento de nossas vidas quisemos ser um barco à vela branco navegando. Um barco branco, sem manchas, sem marcas. Assim nos pintamos quando crianças, temos sentimentos nobres, queremos ser médicos e salvar as pessoas... queremos ser professores para ensinar as crianças... queremos ser marinheiros e viajar o mundo todo. Quando lhe fizeram a pergunta: O que você quer ser quando crescer? Você lembra o que respondeu?... O mar parece tão infinito quanto o céu. E à medida que crescemos, voamos cada vez mais longe. À medida que nosso conhecimento se amplia, mais longe podemos ir. E quando criança, achamos que podemos voar o mundo todo e pousar onde quisermos. Você lembra quantas vezes brincou de ter e ser coisas diferentes?...

Numa folha qualquer / eu desenho um navio de partida / Com alguns bons amigos / bebendo de bem com a vida. Partimos da infância, mas no barco que desenhamos estamos levando uma carga de lembranças e atitudes que aprendemos. Assim como traumas, medos e bloqueios que talvez tenhamos que carregar por toda a vida. Porque o que a criança vive na infância, ela leva para a vida toda. Mas saindo da infância, com nossa turma de amigos, nossa tribo ou galera, partimos para o que nos espera, sem preocupações, de bem com a vida.

De uma América a outra / eu consigo passar num segundo / Giro um simples compasso / e num círculo eu faço o mundo. Quando somos jovens tudo nos parece fácil de resolver, não há perigo que nos prive de uma boa aventura... o mundo nos pertence.

O menino caminha / e caminhando chega no muro / E ali logo em frente / a esperar pela gente o futuro está. Mas precisamos crescer, nos tornar responsáveis, tomar decisões importantes. Todos os dias temos um muro à nossa frente, um problema a ser resolvido, um obstáculo a ser superado. Chegamos em cima do muro para ver qual o melhor caminho a seguir, para contemplar a paisagem, para ver o que há além do nosso quintal, para olhar o infinito. Mas não podemos ficar em cima do muro, o mundo nos pede atitude, o futuro nos espera, a vida escorre pelas mãos.

E o futuro é uma astronave / que tentamos pilotar / Não tem tempo nem piedade, / nem tem hora de chegar. Metáfora fantástica, o futuro é uma astronave que tentamos pilotar. Realmente, tentamos, quando projetamos o futuro. Mas nossos projetos muitas vezes precisam ser revistos, modificados, adaptados à realidade presente. Idealizamos as coisas da forma mais perfeita possível mas, para realizarmos precisamos de mais tempo, mais um mês, mais um dia, mais algumas horas... Mas o futuro não tem tempo a perder, nem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar.

Sem pedir licença muda a nova vida / e depois convida a rir ou chorar. São muitas as surpresas que acontecem em nossa vida, às vezes boas, às vezes más. Para as quais não somos consultados, senão não seriam surpresas, mas com as quais precisamos conviver e aprender sempre.

Nessa estrada não nos cabe conhecer / ou ver o que virá / O fim dela ninguém sabe / bem ao certo onde vai dar. Grande verdade, embora muitos discordem: não podemos ver ou prever o futuro. A nossa vida é essa estrada que não sabemos onde vai dar, onde vai terminar, como vai terminar, só podemos seguir.

Vamos todos numa linda passarela / de uma aquarela que um dia enfim / Descolorirá. E assim seguimos. Desfilando numa estrada-passarela, com nossos sonhos, nossas vontades, nossa personalidade; com nossas qualidades e defeitos sendo muitas vezes maquiados à custa das circunstâncias, porque temos o olhar atento do outro seguindo nossos passos, registrando nossos fracassos e conquistas. Mas nessa passarela precisamos dar o melhor de nós mesmos, deixar bons registros de nossa passagem. Desfilar com nossas diversas faces, mostrando nosso estado de espírito e o que queremos mostrar. Porque é essa passarela que vale, o estar nela, a passagem. Afinal de contas nossa vida, assim como a aquarela, é bela, suave, mágica, encantadora, mas um dia descolorirá. Nossos cabelos vão descolorindo... pela ação do tempo ou pela ação da moda.

Numa folha qualquer / eu desenho um sol amarelo / Que descolorirá / E com cinco ou seis retas / é fácil fazer um castelo / Que descolorirá / Giro um simples compasso / e num círculo eu faço o mundo / Que descolorirá. As fantasias de criança se dissipam com a maturidade; o jeito infantil de ver o mundo também cresce; a certeza de que se pode fazer tudo é revista. E aqui, a cena barroca nos lembra que tudo o que fazemos vai descolorir, as construções vão ruir, nosso mundo vai passar, nós passamos...Somos mortais, passageiros nesse trem da vida e em algum ponto iremos parar, mas outros seguirão, porque tudo se renova. Vivemos em constante metamorfose desde que nascemos até o último dia de nossas vidas. Temos por fim, a atualidade de Heráclito “A única coisa permanente da vida é a mudança”, porque tudo um dia descolorirá...

Aproveitem mais uma vez a letra da música! Inté!

Última atualização em Sex, 20 de Março de 2009 09:38 Fonte:http://www.mundofilosofico.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=130:para-refletir&catid=6:educacao&Itemid=5
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Conto Patinho Feio , criado pelo escritor Dinarmarques Hans Cristian Andersen é considerado uma autobiografia de sua vida, rejeitado na infancia e adolescencia por muitos de seus semelhantes, Andersen se tornara o maior e melhor escritor do genero romance na  Literatura Infantil  de todos os tempos , seus personagens possuem personalidades dramaticas, sarcasticas, bem humoradas e sentimentais para a sua época.
Walt Disney revive esse conto em formato de fábula , com as formulas que mas atrai as crianças a comédia e o drama, sendo a primeira mas evidente que a segunda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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